Nesse post darei uma ajudinha as mamães de primeira viagem em uma das maiores dúvidas na hora de se preparar para viajar de avião… a alimentação. Aproveitando o “embalo”, colocarei algumas dicas sobre como tornar nosso trajeto mais agradável.

 Contarei as minhas experiências com as viagens de Alice,  algumas dicas que recolhi em pesquisas com o “papai Google” e dicas de algumas mamães que colaboraram com suas experiências pelas redes sociais.

A Alice mamou exclusivamente no peito até perto dos 6 meses. Por isso não me preocupei com isso até então. Comecei a introduzir alimentos sólidos e líquidos 15 dias antes de completar 6 meses.

Após esse tempo, só realizamos uma viagem de avião com ela. As outras foram todas de carro.

Alice, 1 ano e 5 meses, viagem marcada para a Colômbia. Primeira dúvida que surgiu foi: O que eu levo para ela? O que ela vai comer no avião? Como será a comida (tempero) na Colômbia? Será que ela irá comer?

Nunca tive problemas com papinhas industrializadas, sei que algumas mães irão me criticar,  mas acredito que em ocasiões como essa não irá fazer mal algum.  

Organizei algumas coisinhas de alimentação para levar na bagagem de mão:

– papinhas industrializadas para o trajeto de voo até Bogotá.

– suquinhos em caixinhas pequenas e lacradas com selo da ANVISA.

– um copinho para água.

– bolachinhas, torradinhas e snacks.

Não levei leite pois a Alice ainda mama no peito. A água compramos na sala de embarque, já que não é possível entrar com a garrafinha.

Achei melhor não arriscar dar a comida do avião, já que ela não estava acostumada.

DICA: Tanto voos nacionais como internacionais permitem que levemos comida especial para a criança durante o trajeto, pode ser ela industrializada ou não. Atenção ao  tamanho das embalagens, já que não é permitido embalagens com mais de 100ml.

Se for levar comidinha congelada, não esqueça de levar em uma bolsinha térmica com gelo reutilizável. Cuide para que o armazenamento seja o correto e entre em contato com a Cia. Aérea para ver se há possibilidade de esquentar a comidinha no avião. Geralmente os comissários esquentam em banho-maria.

Em relatos de mamães viajantes, algumas sugerem, se o voo não for muito longo, levar aqueles potinhos térmicos, facilitando a comidinha já pronta e quentinha por até 7 horas. A Alice tem um da Skip Hop e confesso nunca ter experimentado essa sugestão, mas com certeza irei tentar na próxima.

DICA LEITE: se a criança toma mamadeira, compre água para fazê-la na sala de embarque, ou peça para o comissário água na hora que for fazer o “mamá”. Leve leite em pó em quantidades pequenas (a quantidade certa para uma mamadeira). Existem uns potinhos de silicone da Munchkin que acho ótimos (levo a quantidade de leite em um e mucilon ou neston em outro). Tem também, aqueles potinhos próprios para leite com divisórias.

Voltando a alimentação de viagem da Alice.. Eu fiquei com medo dela não se adaptar a comida e tempero do país e acabei levando muitas papinhas industrializadas daqui na minha bagagem que foi despachada. Não tive problema nenhum em entrar na Colômbia com eles. Não sei informar em relação a comidinhas congeladas para entrada em outros países. Entre em contato com a companhia aérea e veja se eles sabem informar o que pode ou não ingressar ao país de destino.

Segundo relatos recolhidos de mamães viajantes, em voos nacionais, o embarque com papinhas congeladas para o período da estadia é possível, desde que bem protegidas e conservadas em bolsa térmica e com gelos reutilizáveis. Não esqueça de perguntar na hora do check-in se é melhor despachar como item frágil ou levar junto na cabine como bagagem de mão.

Se não quiser levar comida, na hora da compra do assento, solicite comidinha especial para criança. Algumas companhias aéreas oferecem esse serviço. Só não esqueça de confirmar a solicitação até 24 horas antes do embarque.

DICAS PARA SEU TRAJETO SER MAIS AGRADÁVEL: 

1) Documentos: Não esqueça de verificar se os seus documentos e os da criança estão certos e dentro da bolsa. Leia mais sobre a documentação no post Preparando os documentos

2) Carrinho: você poderá despachar o carrinho do bebê na porta do avião ao embarcar e retirar na porta quando estiver desembarcando, essa é a melhor opção. Se caso esquecer de pegá-lo na porta da aeronave, o carrinho será enviado para a esteira de bagagens. Só cuidado para não esquecer de retirar na esteira também. Fato que já aconteceu algumas vezes com a gente.

3) Assento: Para classe econômica, prefira reservar aquele assento da primeira fileira que tem o espaço maior para as pernas. Caso não seja possível, dê preferencia a assento de corredor e próximo ao toalete com trocador. Lembre-se que criança não poderá sentar nos assentos de emergência. Se a companhia oferecer, pode ser solicitado o bercinho para bebês até 10kg, confirme antes se terá taxa adicional ou não.

4) Decolagem e pouso: sempre leve uma balinha, pirulito, chupeta, mamadeira. Nessas horas é bom dar a criança algo que faça o maxilar se movimentar para compensar a pressão dos ouvidos. Se a criança ainda mama no peito, essas são as horas ideais dela mamar. Alguns pediatras receitam um remedinho para o nariz, consulte o pediatra e já veja quais os remédios indicados para levar em caso de qualquer probleminha. É super indicado levar uma “famacinha” para o bebê. Não esqueça de levar as receitas médicas, elas podem ser solicitadas.

5) Comidinhas.

6) Entretenimento: brinquedinhos, livrinhos, boneco preferido, papel e lápis, filminhos. Separe algumas coisas que seu filho goste. Se ele tiver uma “cheirinho” não esqueça em hipótese alguma – isso pode arruinar sua viagem…

7) Bagagem de mão, algumas dicas: sorinho para o narizinho não ressecar, mantinha, e o que achar necessário.Leia mais no post Kit de sobrevivência de viagem.

8) Horário adequado do voo: se o bebê tiver dificuldade de dormir a noite, pegue um voo diurno. Se o bebê costuma dormir bem a noite e em qualquer lugar, prefira voos noturnos.

NÃO ESQUEÇA DE APROVEITAR VIAJAR AO MÁXIMO COM SEU BEBÊ ATÉ 1 ANO E 11 MESES.

Até essa idade em voos nacionais, a passagem não será cobrada. Em voos internacionais,será cobrado 10% do valor da passagem. À partir de 2 anos até 12 anos incompletos, a criança começa a pagar de 50% à 70% do valor da passagem dependendo da cia aérea. 

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